Eu tô vivendo e vendo uma sombra do meu lado, aquele que te inveja, aquele que não acompanha os meus passos. Larguei o crime, bom samaro inteligente, que vê o melhor da vida sempre andando pá frente.
On 19 January 2017, at the high of the Deu onda ‘bitonality’ controversy, the journalist Rodrigo Ortega interviewed the music producer Jorge Ferreira in the DJ’s home studio in the Ponte Rasa district of São Paulo. Their meeting resulted in two videos for the Globo web portal. In the first one, posted on 26 January, DJ Jorgin tells his story.
Quando os MCs Willian e Duda, Mascote, Gil do Andaraí, Smith, Tikão, Katia, Alexandre, Bobô e Mulato se preparavam para sepultar G3, era a época de ouro do proibidão—uma parte de si mesmos—que eles enterravam com o amigo.
O funk proibidão é isso: rimas pesadas em batidões que mandam a realidade na cara. Vocabulário de favela sem papas na língua. Não é coloridinho como um funk do Naldo. O xarpi e o proibidão são amados e odiados pelos mesmos motivos.
Na tarde de terça-feira, 9 de dezembro de 2014, o fotógrafo Vincent Rosenblatt concedeu esta entrevista, entrecortada por baforadas de cigarros Nat Sherman, enquanto preparava o ateliê para, à noite, receber colecionadores e marchands.
Com tambor ou sem ele, o funk carioca é uma estratégia de sobrevivência. Tanto mais o matam, mais intensamente ele vive, tantas outras formas assume, tão mais incômodas e provocativas. Ele se alimenta do genocídio nosso de cada dia.
Na tarde de terça-feira, 17 de março de 2014, o DJ Marcelo André reuniu em sua residência os DJs Lugarino e Luciano Oliveira mais alguns amigos. Pude então conversar com Lugarino sobre o CD que ele produziu em 1998.
Nós fecha nessa porra no claro e no escuro, nós roba, nós trafica, nós não gosta de andar duro. É só de Hornet pra cima no bonde do caça-tesouro, é só guerrilheiro bolado que anda trepado e pesado de ouro.