Com tambor ou sem ele, o funk carioca é uma estratégia de sobrevivência. Tanto mais o matam, mais intensamente ele vive, tantas outras formas assume, tão mais incômodas e provocativas. Ele se alimenta do genocídio nosso de cada dia.
Nacionalizamos o funk. Deixamos de usar os loops de fora. Começamos a criar os nossos aqui. Acho que basicamente foi isso. O ritmo inclusive mudou bastante. O Tamborzão mudou o jeito de criar as músicas. Ficou mais suingado eu diria, mais dançante, mais sensual.